De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) em 2008, menos de 1% das prefeituras brasileiras possuem uma área destinada às relações internacionais. Mas esta estatística, apesar de pequena, não quer dizer que apenas estes municípios estejam inseridos no meio internacional.
Mesmo sem ter um órgão específico destinado a discussões sobre este assunto, muitos gestores já trabalham com este segmento – apenas não conseguiram estruturar uma área internacional. É grande o número de municípios por exemplo, que dedicam-se à pratica de comércio exterior, implementam projetos de cooperação internacional e recebem turistas estrangeiros. Outros tornam-se ‘municípios gêmeos', caso do município gaúcho de Santana do Livramento e do uruguaio Rivera e de Dionísio Cerqueira, Santa Catarina e Bernardo de Irigoyen (Argentina). Enfim, praticam relações internacionais das mais diversas formas.
Segundo a CNM, os municípios brasileiros estão cada vez mais preocupados com o tema internacionalização. Mas a Confederação destaca que esta se trata de uma tendência que, dessa forma, não se trata de vontade política ou de planejamento administrativo. Assim, participar ativamente desse processo é tarefa fundamental dos gestores municipais. Com esta disposição, torna-se possível identificar os benefícios que o meio internacional pode oferecer ao município e atuar de forma coordenada para aproveitar esse potencial.
É nesse contexto que se insere a importância de as prefeituras definirem uma área específica para a atuação internacional. Com este espaço, o setor pode se voltar ao cenário internacional para identificar potencialidades, articular e coordenar esforços para satisfazer demandas de outras áreas da prefeitura e do município, em geral. Mobilização de recursos, cooperação técnica, promoção do comércio e do turismo, articulação política, entre outras possibilidades, são alguns exemplos.
Assessoria AMEOSC
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Fonte: CNM