O governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, o secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Antonio Ceron, o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, Edson Henrique Veran e o presidente do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária, Ricardo De Gouvêa juntamente com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, o presidente da Comissão de Agricultura do Senado Italiano, Paolo De Castro (ex-ministro da agricultura) e o presidente da União de Importadores de Carnes e Derivados da Itália, Renzo Fossato, se reuniram em Florianópolis, para a solenidade de conclusão da Identificação Individual dos Bovinos e Bubalinos em Santa Catarina.
O Projeto de Identificação de Bovinos e Bubalinos em Santa Catarina (PIB-SC) é um sistema de identificação e monitoramento que permitirá, ao serviço de saúde animal, executado pela CIDASC, maior controle e rastreabilidade da produção de bovinos e bubalinos, promovendo a segurança sanitária no Estado. Com esta identificação será possível saber de qual município e de qual propriedade provém cada animal ou a sua carne, caso já tenha sido abatido para consumo. “Todos esses esforços são para melhorar as ações de vigilância e defesa sanitária animal de Santa Catarina”, explica Ceron.
A identificação dos animais teve início em 31 de março deste ano, através de um projeto piloto e a partir de 19 de maio se expandiu para todo o território catarinense. Nesta etapa foram identificados 4,1 milhões de animais, segundo informações da Cidasc. Através do PIB-SC, todas as propriedades que possuem bovinos ou bubalinos foram cadastradas e cada animal recebeu um brinco e um boton de identificação oficial do Estado, um em cada orelha, com características visuais e eletrônicas. Cada animal cadastrado no sistema de defesa sanitária animal da Cidasc tem numeração compatível com o Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov), do Ministério da Agricultura.
Ceron explica que a ação de identificar os animais é de grande importância para o Estado, que há 41 anos dedica-se ao combate da febre aftosa nos rebanhos. “Em 1967, foi realizada a primeira vacinação nos municípios de Lages, São Joaquim, Bom Jardim da Serra e Urubici. E hoje Santa Catarina é o único Estado livre de febre aftosa sem vacinação.”, diz.
Fonte: Sec. de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural/SC