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Prefeitos da Ameosc se reúnem em assembleia virtual e mostram preocupação com aumento de casos de Covid-19 na região

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Os prefeitos dos 19 municípios que compõe a Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Ameosc) se reuniram na manhã desta sexta-feira (23) para mais uma assembleia virtual. Um dos primeiros assuntos tratados na reunião foi sobre o ponto facultativo do Dia do Servidor Público, comemorado em 28 de outubro. Os presentes decidiram por fazer ponto facultativo.

Em seguida, o secretário executivo da entidade, Airton Fontana, apresentou o mapa de risco para Covid-19, publicado pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) na quarta-feira (21). O secretário destacou que das 16 Regiões de Saúde do Estado, existem seis regiões que estão no risco potencial grave, incluindo o Extremo Oeste. Outras 10 regiões estão no risco potencial alto, classificados pela cor amarela.

Conforme o secretário, a classificação das regiões leva em consideração a mortalidade por Covid-19 na região, dado que é considerado elevado no Extremo Oeste. Dos 19 municípios abrangidos pela Associação, nove totalizam atualmente 24 óbitos.

Frente aos dados, os prefeitos ressaltaram a importância de reforçar as ações de conscientização para evitar o aumento do contágio nos municípios, uma vez que os números de casos confirmados e de óbitos estão aumentando nos últimos dias e parte da população está desatenta, não levando à sério os cuidados básicos.

Assim como na reunião do dia anterior, com a participação dos integrantes do Comitê Regional de Crises, o presidente da Ameosc, prefeito de São José do Cedro, Plínio de Castro, voltou a falar da preocupação pela não renovação da habilitação dos leitos de Covid-19 nos hospitais da região de Chapecó e de Xanxerê, ocasionando uma eminente superlotação do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, de São Miguel do Oeste.

Castro ainda justificou que o aumento de casos de Coronavírus no município de São José do Cedro o levou a publicar portarias restritivas e alertou os demais municípios em ficar vigilantes para que não ocorra um aumento em seus respectivos municípios.

Através de sua Assessora Jurídica, o município de São Miguel do Oeste propôs – a partir da solicitação do Sindicato das Escolas Particulares do Estado de Santa Catarina (Sinepe/SC) – que os municípios realizem contato com o COES e Governo do Estado para permitir que mesmo estando no risco potencial grave, os municípios possam retomar as aulas presenciais.

A assessoria justificou que se for aguardado o fim da pandemia ou a diminuição dos casos, o possível retorno das aulas não acontecerá nem no início do de 2021. A solicitação de São Miguel do Oeste será encaminhada aos demais municípios para suas respectivas avaliações e encaminhamentos.