O presidente da Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Ameosc), prefeito de São José do Cedro, Plínio de Castro, voltou a participar de audiência com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesc). A audiência foi realizada na manhã desta quarta-feira (2) com o objetivo de discutir e acompanhar as ações de Covid-19 no Estado.
Conforme Castro, a reunião teve a participação do Secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, de presidentes de associações de municípios, do Ministério Público, de hospitais e teve como intuito fazer um relato das ações que o Governo desempenhou, apresentar parte da matriz de risco, além de prestar conta dos recursos que foram aplicados.
Pela região, o presidente da Ameosc “voltou a solicitar a ampliação de leito de UTI’s. “Sabido que nós não temos estrutura física no Hospital Regional nesse momento, mas, uma vez de que a gestão dos leitos de UTI é estadualizada, ela poderia ser ampliada em outros hospitais do Grande Oeste, exemplo da região de Saúde de Chapecó, na região do Saúde Xanxerê, quem sabe até Maravilha se tivesse espaço no hospital lá, porque o nosso hospital superlotou alguns dias atrás em função de que nós tivemos pacientes deslocadas de outras regiões de saúde para cá”, explica.
Castro lembra ainda que atualmente, o Extremo Oeste tem uma das maiores lotações de SC por região de saúde e por esse motivo, o pedido foi retomado, uma vez que a região também é a menor do estado no leitos de UTIs versos o número da habitantes. “Na resposta, o Secretário de Saúde disse que tinha já disponibilizado equipamentos para aumento de leitos de UTIs em outros hospitais, ele não citou quais, eu imagino que seja o Xanxerê, o Chapecó mas que esses leitos ainda não foram instalados e que daí depende dos hospitais”, menciona.
Outro assunto abordado pelo presidente foi a retomada das aulas. Ele argumenta que é preciso informações mais concretas sobre a possibilidade do retorno ainda neste ano. “Nós precisamos tomar uma decisão urgente porque não envolve só a estrutura das escolas, envolve empresas terceirizadas de transporte escolar de alunos, envolve material humano, uma vez que tem um quadro do magistério que está no grupo de risco e precisaram ser afastados. Então, vou pedir urgência nessa discussão em nível do Estado”, finaliza.